Comunicação de Dados
X.25
Esta tecnologia esteve na base das primeiras redes públicas de comutação de pacotes (a rede Telepac em Portugal, foi um exemplo).
A comutação de pacotes tem em vista rentabilizar a utilização do equipamento de transmissão e comutação.
A transmissão dos pacotes de dados é realizada através de um serviço orientado a conexão (a origem manda uma mensagem ao destino pedindo a conexão antes de enviar os pacotes), garantindo assim a entrega dos dados na ordem correta, sem perdas ou duplicações.
Existem três categorias de dispositivos numa rede X.25:
– DTE – data terminal equipment;
• Sistemas terminais (computadores, terminais) que comunicam através da rede X.25.
– DCE – data circuit-terminating equipment;
• Dispositivos de comunicação (modems, comutadores de pacotes), fornecendo o interface entre os DTEs e uma PSE.
– PSE – packet switching exchange;
• Centrais comutadoras da rede de comutação de pacotes.
• Transportam os dados entre os DTEs através da rede X.25.
Estabelecimento de sessão e circuitos virtuais
As sessões X.25 são estabelecidas quando um dispositivo DTE contacta outro para pedir uma sessão de comunicação
– O dispositivo DTE que recebe o pedido pode aceitar ou rejeitar a conexão.
– Se o pedido é aceite, os dois sistemas iniciam uma transferência de dados full-duplex, podendo qualquer uma das partes terminar a conexão.
Um circuito virtual é uma conexão lógica criada para assegurar uma comunicação fiável entre dois dispositivos.
– Um circuito virtual denota a existência de um caminho lógico bidirecional entre dois dispositivos DTEs através da rede X.25.
– Fisicamente, a conexão pode passar através de uma série de nós intermédios (DCEs e PSEs).
Serviço de Circuitos Virtuais
Os Circuitos Virtuais podem ser de dois tipos:
– Comutados (SVC - Switched Virtual Circuits)
• Conexões temporárias usadas para transferências de dados esporádicas.
• Cada vez que dois dispositivos DTEs queiram comunicar, torna-se necessário estabelecer, manter e finalizar uma sessão.
– Permanentes (PVC - Permanent Virtual Circuits)
• Conexões estabelecidas permanentemente, usadas em transferências de dados frequentes .
• Existe uma sessão permanentemente ctiva (durante um período definido contratualmente entre o cliente e a concessionária de comunicações), podendo ser iniciadas as transferências de dados sem mais demoras.
Multiplexagem de Circuitos Virtuais X.25
Vários circuitos virtuais (conexões lógicas) podem ser multiplexados num único circuito físico (conexão física).
Os circuitos virtuais são depois desmultiplexados no final, sendo os dados encaminhados para os destinos apropriados.
Um DTE pode estabelecer até 4095 circuitos virtuais simultâneos com outros DTEs através de uma única ligação física DTE-DCE.
Cada pacote contém um campo que permite identificar a que circuito virtual pertence.
Protocolos
Nível Físico
– Interface física entre o equipamento terminal (DTE) e um equipamento de terminação de Rede (DCE).
Nível de ligação de dados (nível trama)
– LAPB - Link Access Procedures Balanced.
• Especifica os procedimentos para estabelecer, manter e terminar uma ligação de dados que permite o envio fiável de tramas, sujeito a mecanismos de controlo de erros e de fluxo entre nós.
Nível de rede (nível pacote)
– Oferece um Serviço de Circuitos Virtuais extremo-a-extremo.
– Especifica os procedimentos para estabelecer, manter e terminar circuitos virtuais e transferir pacotes de dados nos circuitos virtuais.
– Protocolo X.25 PLP possui mecanismos de controlo de erros e de fluxo.
Conectores - Router
Conclusão X.25
São muito complexas, sendo por isso bastante lentas, uma vez que têm de suportar mecanismos para assegurar a integridade da transmissão de dados e o controlo de fluxo por circuito virtual.
– Isto resulta numa considerável sobrecarga, pois em cada nó intermediário, o protocolo de controlo de ligação lógica envolve a troca de tramas de dados e de confirmação.
Não havendo garantia absoluta de a rede ser capaz de cumprir esses objetivos, os sistemas terminais suportam adicionalmente protocolos de controlo de erro que, operando extremo-a-extremo, acabam por duplicar algumas funções da rede.
Velocidades de 1200 bps a 64 Kbps.
Taxação em função do tempo e do volume de dados.
Em desuso devido à alta relação custo/desempenho.
– Isto resulta numa considerável sobrecarga, pois em cada nó intermediário, o protocolo de controlo de ligação lógica envolve a troca de tramas de dados e de confirmação.
Não havendo garantia absoluta de a rede ser capaz de cumprir esses objetivos, os sistemas terminais suportam adicionalmente protocolos de controlo de erro que, operando extremo-a-extremo, acabam por duplicar algumas funções da rede.
Velocidades de 1200 bps a 64 Kbps.
Taxação em função do tempo e do volume de dados.
Em desuso devido à alta relação custo/desempenho.